25 de abr. de 2012

Bolo simula mutilação de mulher africana


Desde a celebração do Dia Mundial da Arte em 15 de abril, a Ministra da Cultura da Suécia, senhora Lena Adelsohn Liljeroth, tem recebido severas críticas, inclusive pedidos solicitando sua demissão por ter participado de uma comemoração em que existia um bolo representando uma mulher negra deitada, da altura das coxas até os ombros, sendo que a cabeça pertencia ao artista Makode Aj Linde, também pintada de preto e esboçando reações de dor e grito cada vez que a parte do bolo que representava a região genital era cortada.



De acordo com jornal virtual "Huffington Post" a participação animada da ministra, rindo, bebendo e comendo o bol, aumentou a indignação e foi considerado um insulto racista contra as mulheres afetadas pela circuncisão, conforme declaração proferida pelo porta-voz da afro-sueca National Association, Kitimbwa Sabuni.

Linde, o autor-artista, disse que sua arte foi mal compreendida e o objetivo era chamar a atenção do público para a circuncisão que as meninas africanas sofrem na infância ao terem toda sua genital feminina externa mutilada. Após a remoção, elas são costuradas, deixando apenas uma pequena abertura para urinar, menstruar e ter relações sexuais. Esta prática atualmente é realizada em 28 países africanos sob alegação de tratar-se de tradição cultural.

Junto minha voz aos diversos comentários do artigo, incluindo uma pessoa cujo nick é Braillestone que identificou-se como artista plástica associada à uma faculdade de artes visuais que declara que muitas vezes os artistas ultrapassam os limites e tal demonstração causou-lhe nojo classificando-a de repugnante, ofensiva e desnecessária.

Abaixo o vídeo. Assistam e deem sua opinião:


Fontes:
Notícia - http://www.huffingtonpost.com/2012/04/17/lena-adelsohn-liljeroth-cake_n_1431544.html?ref=world
YouTube - http://youtu.be/DSJ2pJuj8jY
Foto: http://kizombaafestadaraca.blogspot.com.br/



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