25 de nov. de 2011

Nos tempos da vovó...



Como vocês sabem, recebo diversos textos pela internet cujas mensagens são dignas de serem propagadas.


O texto abaixo fala sobre a crise que o planeta está passando atualmente, onde procuramos salvá-lo desesperadamente para que as gerações futuras não o encontrem completamente destruído, transformando a ficção das telas de cinema em realidade. Mas atrás de toda essa preocupação, há uma caça às bruxas em que as pessoas, em uma insana busca pelos culpados, insistem em acusar os antepassados.

Entretanto, em um simples diálogo imaginário, uma personagem travestida como uma senhora idosa, responde à altura essas acusações. Acompanhem essa conversa e opinem:

Na fila do supermercado o caixa diz a uma senhora idosa que deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não eram amigáveis ao meio ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse: “Não havia essa onda verde no meu tempo.”O empregado respondeu: "Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com  nosso meio ambiente.""Você está certo", responde a velha senhora, nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente.
Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como? Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou pallets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.
Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou de ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só  uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima. 
Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?

21 de nov. de 2011

O Brasil que o mundo começa a descobrir

Reportagem veiculada em dezembro de 2010 no programa americano "60 Minutes" mostra um Brasil que pouquíssimos americanos conhecem.


Quando assistí pela internet sentí orgulho por estarmos chamando a atenção (finalmente) para nosso potencial.


Enfatizando nossa estabilidade econômica durante a crise de 2009, nossa reserva de petróleo, o pré sal, a pecuária, a copa, as olimpíadas, só para citar alguns, "o Brasil está prestes a fazer sua grande entrada na no cenário global", conforme dito por Steve Kroft na referida reportagem.


Eike Batista, Lula e Eduardo Bueno enriqueceram a matéria que pode ser assistida agora:




É o velho gigante adormecido finalmente despertando.