5 de set. de 2011

Criança Esperança - Denúncia I


O e-mail que recebí esta semana já é um velho conhecido. 


Quem me conhece sabe que não sou fã da Rede Globo. Minha televisão não sabe nem sintonizar essa emissora, principalmente agora que desfruto da TV a cabo. 


Pois bem, dentre tantos absurdos cometidos pela Globo, um que não consigo engolir é o tal de ''Criança Esperança''. No intuito de levar os brasileiros incautos a se comoverem com as histórias apresentadas, fazendo-os se sentirem culpados pela pobreza, pelo trabalho escravo, pelas más condições em que vivem nossos pequenos brasileirinhos, arrecadam quantias de grande monta alegando que com a contribuição ofertada pelos telespectadores (em troca de shows de seus artistas preferidos) estarão minimizando as vicissitudes pelas quais essas crianças passam como menores abandonados, deficientes e outras mazelas que acometem nosso País.


Entretanto, o que poucos sabem, é que essas pequenas contribuições não podem ser abatidas do Imposto de Renda e Deus sabe se toda a quantia arrecadada tem como destino final a melhoria na situação dessa parcela sofrida da população brasileira.


Como gestora, uma das regras que procuro usar é a de que se você aponta um problema, deve apresentar soluções e, não fugindo à regra, tenho uma solução para a dona Globo: por que não convocar todos os seus milionários apresentadores, os jogadores de futebol, as socialites e os políticos para os quais ela faz campanha, incitando-os (e porque não dizer, obrigando-os) a contribuir com um mês de seus salários em prol de uma questão tão delicada, que nunca tem fim porque à própria ''Vênus Platinada'' interessa que essa miséria permaneça? 


Para ilustrar, no próximo artigo publicarei uma carta supostamente escrita por uma senhora chamada Eliane Sinhasique que se identifica como jornalista, e que divulgou pela internet há alguns anos sua indignação muito justa pela insistência de um artista da emissora solicitando sua contribuição ao programa, através de constantes cartas endereçadas à sua residência.


Se se trata de Lenda Urbana, assunto já publicado em 2009, se esta senhora existe ou não, é irrelevante. O que vale realmente a pena ler é a mensagem que é passada. Seria bom se fosse assimilada pelo maior número possível de pessoas. Quem sabe, um dia, caia essa máscara de emissora preocupada com o social que tanto se esforça em transmitir.



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