Recebi esta postagem em meu face e apesar desta matéria ter ocorrido em janeiro, sempre valerá a pena publicar e divulgar. Heróis como esses devem sempre ser lembrados a qualquer tempo.
Fica registrada a homenagem a esses seres especiais que não se corrompem, que são leais, que levam seu trabalho a sério.
Leiam a matéria completa:
Os dois cães policiais que morreram em serviço foram cremados na tarde desta sexta-feira (20), com honras militares de Estado, no crematório para animais Memorial Pampulha Pet, na região da Pampulha de Belo Horizonte, em Minas Gerais.
Os pastores-alemães Dox e Lyon faziam parte da 1ª Companhia de Missões Especiais, em Contagem, e foram mortos a tiros durante uma ação policial, na última terça-feira (17), em perseguição a assaltantes que haviam roubado uma casa em Sete Lagoas.
Cerca de 30 militares se emocionaram e choraram na despedida dos cães. As cinzas dos animais foram levadas para a 1ª Companhia, no bairro Inconfidentes, onde irão inaugurar a Galeria dos Heróis da Polícia Militar.
De acordo com o capitão Paulo Roberto Alves, Dox estava com seis anos e meio de idade e foi levado para a corporação com cerca de seis meses de vida. Faltava apenas um ano para o cão receber sua “aposentadoria”. Já Lyon tinha três anos e também foi levado ainda filhote para a PM.
- Esses animais participaram de centenas de operações e eram especializados em captura. Nos últimos cinco meses foram destacados em pelo menos dez vezes. Toda a companhia está abalada.
O cuidador de Lyon, o soldado Wellys Lucindo Rodrigues, se emocionou e foi consolado por outros militares. Ele estava de folga no momento em que o cão foi baleado.
- Assim que soube eu peguei minha farda e arma e fui para a ocorrência. Eu que criei, cuidei e treinou o Dox. Era como se fosse da minha família.
Segundo o soldado Luís Antônio Castro Maciel, cuidador de Dox, faltava pouco menos de um ano para o animal ir, definitivamente, para sua casa. Ele falou que só espera justiça para o bandido que matou os cães.
- É como perder um filho. Ainda estou tentando me recuperar. Fui eu que coloquei eles no mato nessa ocorrência. A gente pega carinho pelo bicho, pois convivíamos todos os dias.
Conforme o subtenente Edmar Geraldo dos Santos, em 25 anos, este é o terceiro episódio de cães militares mortos em ação, com um total de quatro animais abatidos. Ele afirmou que pela frieza dos bandidos, se os animais não tivessem entrado em ação provavelmente pessoas estariam sendo veladas.
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