Dando continuidade aos relatos de Heróis Desconhecidos em meus artigos História de Heróis I e II, continuei minha pesquisa e fiquei feliz ao encontrar o blog do Historiador Edson Day, que nos conta diversas histórias, as quais, pedindo agora sua permissão, relato aqui, já que considero essa divulgação de grande importância para a humanidade. Serão mais algumas dezenas de pessoas a conhecerem as histórias desses super-heróis reais.
John
Schoen (1923-2007)
Aos
21 anos, John Schoen vivia com sua família em Amsterdã, Holanda,
quando uma amiga da resistência holandesa pediu a seus pais que
abrigasse uma criança judia de cinco anos. A família de Suze van
der Bijl (1939- 1999) foi mandada para Auschwitz. Só a garotinha se
salvou por estar brincando na casa vizinha.
Os Schoen sabiam do risco ao abrigar Suze, mas nem por um minuto pensaram em negar ajuda. No início, a criança acordava todas as noites aos gritos chamando pelos pais, mas, com o tempo, foi se apegando à mãe de John: "Suze amou demais a minha mãe, assim como foi amada por ela", conta ele no livro.
O pai de John era ferroviário e como tal fez parte de um boicote das ferrovias holandesas, dificultando o transporte de tropas nazistas. O movimento fracassou e a represália veio feroz. A família Schoen saiu de casa e se escondeu em uma gráfica que pertencia à resistência holandesa, da qual seus pais faziam parte. Até que um dia, os homens da Gestapo fizeram uma batida no local à procura de rebeldes. E nem desconfiaram que aquela garotinha morena, de olhos levemente puxados que lhes indicou o caminho do sótão, diferente do resto da família loura de olhos azuis, era judia.
Por questões puramente humanitárias, a família Schoen, que fazia parte da resistência holandesa, assumiu o risco de abrigar a pequena Suze Van Der Biil, de cinco anos
John sabia que os amigos de seus pais preferiam garotas judias. O risco era menor. Se fosse um menino, poderia ser facilmente reconhecido pela Gestapo como judeu, por ter sido circuncidado ao nascimento, o que seria um indicador de sua origem. Antes mesmo de terminar a guerra, Suze passou por outros abrigos, mas nunca se desligou dos Schoen, mesmo depois de imigrar para os Estados Unidos. Até o fim de sua vida, em 1999, Suze e sua "família" adotiva mantiveram contato.
Os Schoen sabiam do risco ao abrigar Suze, mas nem por um minuto pensaram em negar ajuda. No início, a criança acordava todas as noites aos gritos chamando pelos pais, mas, com o tempo, foi se apegando à mãe de John: "Suze amou demais a minha mãe, assim como foi amada por ela", conta ele no livro.
O pai de John era ferroviário e como tal fez parte de um boicote das ferrovias holandesas, dificultando o transporte de tropas nazistas. O movimento fracassou e a represália veio feroz. A família Schoen saiu de casa e se escondeu em uma gráfica que pertencia à resistência holandesa, da qual seus pais faziam parte. Até que um dia, os homens da Gestapo fizeram uma batida no local à procura de rebeldes. E nem desconfiaram que aquela garotinha morena, de olhos levemente puxados que lhes indicou o caminho do sótão, diferente do resto da família loura de olhos azuis, era judia.
Por questões puramente humanitárias, a família Schoen, que fazia parte da resistência holandesa, assumiu o risco de abrigar a pequena Suze Van Der Biil, de cinco anos
John sabia que os amigos de seus pais preferiam garotas judias. O risco era menor. Se fosse um menino, poderia ser facilmente reconhecido pela Gestapo como judeu, por ter sido circuncidado ao nascimento, o que seria um indicador de sua origem. Antes mesmo de terminar a guerra, Suze passou por outros abrigos, mas nunca se desligou dos Schoen, mesmo depois de imigrar para os Estados Unidos. Até o fim de sua vida, em 1999, Suze e sua "família" adotiva mantiveram contato.
Meus agradecimentos a esse fabuloso achado propiciado pelo Historiador Edson Day.
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