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Eu nunca trocaria meus amigos surpreendentes, minha vida maravilhosa, minha amada família por menos cabelo branco ou uma barriga mais lisa.
Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais amável para mim e menos crítica de mim mesma. Eu me tornei minha própria amiga.
Não me censuro por comer brigadeiro, ou por não fazer a minha cama, ou por comprar algo bobo que eu não precisava. Tenho o direito de ser desarrumada, de ser extravagante.
Ví muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de experimentarem a grande liberdade que vem com o envelhecimento.
Sei que sou esquecida às vezes. Mas há mais: algumas coisas na vida devem mesmo ser esquecidas. Eu me recordo das coisas importantes.
Claro, ao longo dos anos meu coração foi quebrado. Como não quebrar seu coração quando você perde um ente querido, ou quando uma criança sofre, ou mesmo quando algum amado animal de estimação é atropelado por um carro? Mas corações partidos são os que nos dão força, compreensão e compaixão. Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser imperfeito.
Eu sou tão abençoada por ter vivido o suficiente para ter meus cabelos grisalhos, e ao mesmo tempo ter os risos da juventude. Muitos nunca riram, muitos morreram antes disso.
Conforme você envelhece, é mais fácil ser positivo. Você se preocupa menos com o que os outros pensam.
Hoje me questiono menos. E ganhei o direito de estar errada.
Assim, para responder sua pergunta, gosto de ser velha. Os anos vividos me libertaram. Eu gosto da pessoa na qual me tornei.
Eu não vou viver para semrpe, mas emquanto ainda estou aqui, não vou perder tempo lamentando o que poderia ter sido ou me preocupar com o que será.
E vou comer a sobremesa todos os dias (se me der vontade)!
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