Quando escreví esse poema, escreví pensando em alguém. Isso foi no ano passado. Não foi um romance. Nem sequer foi um lance. Mas resgatou, naquela ocasião, minha alma poetisa. A alma se perdeu de novo... acho que só aparece quando estou apaixonada...
Como resolví abdicar desse lado da vida pois vivo me machucando, optei por postá-lo aqui, só para me exibir (rs) e quem sabe, inspirar alguém. Mas se quiserem copiar, por favor, coloquem o crédito. Fica legal, né?
Quando faço parte do seu mundo,
o meu mundo se estabiliza.
Sinto-me parte da sua história.
Sou o primeiro “A” da sua agenda.
Em seus olhos encontro o meu espírito puro.
A paz desejada nos portões do paraíso.
A força capaz de te guiar como um farol,
e de me guiar como uma estrela.
Aberta à amizade mais pura,
ou aos devaneios mais misteriosos,
decifráveis somente à alma indecisa,
sedenta de sabedoria em busca da maturidade,
que somente o tempo permite antever.
No silêncio das palavras não ditas,
encontro-me forte, poderosa, acreditando-me sábia.
Viva, vibrante, pulsante, intensa, inteira,
buscando em você o que realmente sou.
Mas nessa dualidade nua e crua,
frente a frente com meu espelho interior,
encontro a fragilidade comum das mulheres normais.
Guerreira, mulher, virgem, depravada.
Viajo em teus olhos em busca do meu eu,
e me descubro em queda, sem rumo, sem ar,
que sou de repente o “Z” da sua agenda.
Esquecida, quiçá usada (bem usada, diga-se),
na mais vil das jornadas, de volta ao meu mundo.
Insana e largada, envolta em nuvens de dúvidas,
sem saber nem entender quem sou ou quem você é.
Só ouço e falo coisas que sei,
esperando ansiosa ouvir o que não sei.
Desejando renascer qual Fênix, das cinzas que deixei.
Amados amigos, amantes antigos,
Seu rumo, meu mundo,
Seu nada, meu tudo,
Seu sorriso, minha perdição,
Sua vida, minha paixão,
Seu silêncio, meu túmulo,
Meu olhar, seu discurso,
Vida irreal, sonho real.
Ciúmes e confiança,
Fantasia e realidade.
A que mundo pertenço?
Dúvidas e certezas,
O tempo é seu, o saber é meu.
Romance ou ficção, suspense ou ação.
Aonde vou chegar, só a lua cheia dirá.
O início de tudo ou o fim de nada.
Confiança cega na nossa jornada.
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